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sábado, 21 de agosto de 2010

Frio

Meu rosto paralisa,o frio que cobre a cidade não é exatamente o que causa a sensação de deserto e frio inacabável.
As leis da física alegam que o corpo não conserva calor,mas em mim sinto uma chama de amor,mas que aos poucos,ao reagir com o oxigênio,vai virando pó,um pó ralo,e com tons de ódio.
Eu bem que gostaria de me desligar desse planeta,ao menos por alguns dias,o um mês longe de você não foi capaz de me transformar,e eu tenho pena em dizer isso: eu ainda amo você.
Sinto que nada está acabado,de que valem os beijos que eu tanto espero se depois ficamos sós e com pensamentos tão distantes?Você me vê,eu vejo,você sente a minha falta e a necessidade de ter quem alimente seu ego diariamente,só não vejo mais graça nisso.
A felicidade parecia estar a meu alcance,eu dominava meus eufóricos sentimentos,mas esses dias saí do controle,você percebeu e voltamos a estaca zero.
O frio está voltando,a chama que me fez escrever vai se apagando e sinto que o frio foi levado,mas que nem mesmo o calor intenso será capaz de me manter equilibrado.


Mariana Renó Faria - 21 de agosto de 2010.


Caso se interesse pelo texto e queira publica-lo em outro lugar,comunique,originalidade as vezes é bom ;D

2 comentários:

Natália disse...

"A felicidade parecia estar a meu alcance"
Gostei dessa frase, Mari e ela me fez lembrar de uma outra que eu fiz uma vez: "A sina parece ter algo contra as vidas felizes".
Pra mim as duas frases têm o mesmo valor. Amei o texto, e lendo-o, parecia que você estava dentro de mim, vendo e sentindo tudo o que estava (estou) sentindo nesse pequeno momento da minha pequena vida.
Preciso lembrá-la que eu amei o texto?
Bjuux'

Unknown disse...

Ai Mari... chorei lendo isso =']
lindo demais!